A Sonae, no âmbito da sua política de responsabilidade corporativa, decidiu apoiar a nova iniciativa desenvolvida pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) que visa promover a defesa dos direitos humanos e a melhoria das condições de vida das pessoas.
Integrando o WBCSD desde a sua fundação, em 1995, a Sonae foi uma das empresas que impulsionou a criação do BCSD Portugal, o qual teve Belmiro de Azevedo como primeiro presidente. A promoção dos direitos humanos é elemento central na gestão das empresas Sonae, que se posiciona como uma long living company e assume, desde sempre, a sua responsabilidade na área da sustentabilidade. Este compromisso traduziu-se ao longo dos anos num marcante legado de ações, de índole social e ambiental, com resultados concretos muito para além das palavras e das intenções.
O «CEO Guide to Human Rights» foi lançado em Londres, na «Bloomberg Sustainable Business Summit 2019», e sistematiza um conjunto de princípios e ações que os chief executive officers (CEOs) promovem para garantir que as suas empresas vão além da conformidade legal nestas matérias e impulsionam mudanças positivas na vida das pessoas e das comunidades em que operam.
O guia do WBCSD foi subscrito por 35 líderes de organizações como EDF, ENI, Michelin, Nestlé, Total e Unilever, entre os quais Cláudia Azevedo (na foto), CEO da Sonae, e outras empresas portuguesas como Brisa, EDP e The Navigator Company. No conjunto, estas empresas contam com 2.8 milhões de colaboradores e suportam a sua atividade em cadeias de abastecimento globais, que atravessam 17 sectores da indústria.
Com a promoção do «CEO Guide to Human Rights», os líderes signatários enviam uma mensagem clara sobre a necessidade de se elevar a ambição relativamente aos direitos humanos, a relevância de se adotarem práticas que potenciem o seu respeito e a importância de se estabelecerem expectativas claras para fornecedores e parceiros, impulsionando o relacionamento e a colaboração entre pares, governos e sociedade civil.
Cláudia Azevedo afirmou a propósito: «Os líderes empresariais, devido às funções que desempenham e ao seu impacto económico e social, devem tomar as medidas necessárias para que as suas organizações sejam um exemplo de boas práticas de sustentabilidade, nomeadamente em matérias como os direitos humanos e o ambiente, contribuindo para uma sociedade melhor e mais justa, com igualdade de oportunidades e melhoria das condições de vida.»
Por sua vez, Peter Bakker, presidente e CEO do WBCSD realçou que «as empresas têm a responsabilidade fundamental de respeitar os direitos humanos, mas têm também uma grande oportunidade de transformar a vida das pessoas para melhor», acrescentando: «Promover direitos humanos universais para todos é uma das oportunidades mais poderosas que temos para contribuir para os objetivos de desenvolvimento sustentável. O guia apresenta uma declaração ousada e sem precedentes de líderes empresariais, cujas ações e políticas das empresas influenciam vastas cadeias de fornecimento globais. Esperamos que a sua liderança inspire outros CEOs a tomar medidas de apoio a esta importante causa.»
Já Kitrhona Cerri, diretora de impacto social do WBCSD, assinalou: «Enquanto o debate sobre o respeito corporativo pelos direitos humanos ganhou uma proeminência enorme desde o lançamento dos Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Negócios e Direitos Humanos (UNGPs), em 2011, observamos que a liderança dos CEOs sobre este tópico foi limitada, e acreditamos que chegou a hora de elevar o debate para o C-suite e incentivar a ação dos CEOs para além de algumas empresas líderes.»
A liderança dos CEOs desempenha um papel crucial na garantia de que os direitos humanos são devidamente preservados no âmbito das suas próprias operações e relações comerciais.
«CEO Guide to Human Rights» está disponível aqui.