Central de Cervejas e Bebidas

Definir ambições ousadas

Texto: Redação «human» Foto: DeF

A Central de Cervejas e Bebidas integra o Grupo Heineken. Atua na produção e na distribuição de cervejas, águas e bebidas, sendo três as unidades de produção, nomeadamente a Cervejeira de Vialonga e as unidades de captação e engarrafamento da Água de Luso e da água Castello. Detém ainda uma distribuidora nacional de bebidas, a Novadis.

Marta Rocha, a diretora de pessoas da Central de Cervejas e Bebidas, salienta a dispersão geográfica nacional da operação e a diferença de funções entre os cerca de 1.600 colaboradores. «Somos uma das maiores empresas nacionais do sector das bebidas e uma das maiores empregadoras do concelho de Vila Franca de Xira, desempenhando por isso um papel relevante no contexto económico e social local e nacional», diz, para logo assinalar: «Temos quatro valores que norteiam a nossa atuação: paixão pelos consumidores, cuidar das pessoas e do planeta, alegria de viver e coragem para sonhar e ser pioneiro. Se tivesse de destacar dois, diria que trabalhamos todos os dias para proporcionar experiências únicas e inesquecíveis aos consumidores através das nossas marcas, e temos a coragem para sonhar e ser pioneiros. Definimos ambições ousadas, desafiamos o status quo e fazemos acontecer.»

Empresa histórica em Portugal, a Central de Cervejas e Bebidas nasceu há 90 anos, teve diferentes estruturas «mas nunca deixou de se reinventar para evoluir, inovar e liderar, sendo hoje, através das nossas marcas, uma das principais referências do mercado», salienta a responsável. Desde 2008 que faz parte do Grupo Heineken, de onde transpõe o propósito que norteia a sua atuação enquanto empresa: «criar a alegria da verdadeira união para inspirar um mundo melhor». Marta Rocha partilha: «Começamos de dentro para fora, com os nossos colaboradores. Procuramos dar vida aos vários momentos, criando laços e experiências inesquecíveis. Há nove décadas que trabalhamos e brindamos cada dia a um mundo melhor. Para tal, contamos com o poder das nossas marcas que são referência nos seus segmentos: a Sagres é hoje a marca com maior associação ao futebol em Portugal; a Heineken, a marca de cerveja mais internacional e a referência no segmento premium no país; a Água de Luso, uma das marcas mais poderosas na sua categoria que lidera o segmento retornável; entre outras, incontornáveis pelo seu valor e posicionamento, tal como a Bandida do Pomar ou a água Castello. Somos uma empresa em constante crescimento, com grande foco na inovação ao nível do portfólio e do marketing, mas também na forma como chegamos aos clientes, que é cada vez mais digital. Por tudo isto, temos um percurso do qual nos orgulhamos imenso e uma cultura organizacional que chamaria de vibrante, com uma diversidade de pessoas que nos torna uma empresa ímpar no país.»

Pertença e celebração do sucesso

As pessoas são «o ativo mais importante da empresa, motivo pelo qual um dos pilares da estratégia é alavancar todo o potencial das nossas pessoas», diz ainda Marta Rocha. E explica: «Queremos ter as melhores pessoas e assegurar que estão na sua melhor versão. Damos por isso prioridade a uma abordagem centrada no colaborador, com foco no seu desenvolvimento, na sua segurança e no seu bem-estar, procurando promover um ambiente de trabalho diverso, inclusivo e estimulante. Fomentamos uma cultura de pertença e de celebração do sucesso, e desenvolvemos os nossos talentos nas diferentes áreas críticas para a empresa.»

Num contexto global cada vez mais desafiante ao nível da atração e da retenção de talentos, a Central de Cervejas e Bebidas tem um foco claro na melhoria da sua atratividade e ouve proativamente quer os colaboradores, quer o mercado para integrar o maior número de medidas que lhe permitam aumentar o seu valor enquanto empregador. «Só assim conseguiremos garantir o sucesso a longo prazo», diz a responsável.

Na ligação entre negócio/ gestão e pessoas, a empresa identifica quatro pilares que orientam toda as suas ações: Aproximar, Cuidar, Celebrar e Comunicar. Marta Rocha explica-os: «Temos uma dispersão geográfica muito relevante, sendo essencial incluir todas as pessoas, garantir proximidade. Uma das medidas traduz-se em sessões informativas descentralizadas (Town Halls), que envolvem toda a Comissão Executiva, percorrem diferentes locais e são transmitidas para toda a organização, focando-se na partilha de informação relevante sobre o negócio, projetos, marcas e pessoas, e onde respondemos às questões das nossas pessoas. Além do foco no Aproximar e no Comunicar, estas sessões incluem momentos para Celebrar e reconhecer equipas que se destacaram na forma como evidenciaram os comportamentos da empresa. Outro dos formatos de aproximação são os Transformational Leaders Workshops, reuniões mensais com um grupo de 70 pessoas que são consideradas líderes de transformação na empresa. Têm como missão amplificar as mensagens de transformação junto das suas equipas e nos diferentes níveis da organização. A nível mais informal, é de destacar que fazemos ao longo do ano a ligação entre o negócio e as pessoas através de ativações internas das marcas.»

Marta Rocha refere ainda que dentro dos quatro pilares o Cuidar «é seguramente um dos prioritários». A empresa tem vindo a aumentar os investimentos na promoção da segurança e do bem-estar, reforçando o compromisso com as suas pessoas. «Temos uma postura ativa de escuta das sugestões que nos chegam ao longo do ano, por exemplo através de respostas e comentários nos questionários internos sobre o clima organizacional, e focamo-nos em atuar sobre as mesmas», diz. Assim, fruto desse foco, aumentaram por exemplo em 40% o valor que disponibilizam a todos os colaboradores para escolha de benefícios flexíveis, renovaram integralmente o fundo de pensões reforçando também os mecanismos de comparticipação da empresa e estão em vias de implementar a dispensa no dia de aniversário e a possibilidade de compra de dias de férias adicionais, por forma a contribuírem para um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional.

Para além destas medidas, Marta Rocha destaca dois exemplos. Um na área da segurança, onde adotaram uma abordagem proativa sob o conceito «Atua», garantindo a segurança dos colaboradores mas também das operações nos clientes. Além de campanhas internas e de ativações ao longo do ano ou em semanas temáticas, promovem ações de condução defensiva e sensibilização para a prevenção de doenças músculo-esqueléticas na comunidade de motoristas através de um camião-escola e incentivam a identificação e a comunicação de riscos de segurança através de um processo de notificação digital. Na área do bem-estar, a empresa lançou recentemente, em colaboração com um parceiro externo, uma plataforma onde as suas pessoas podem procurar apoio emocional, familiar, profissional e hábitos saudáveis, bem como solicitar aconselhamento financeiro, jurídico e social, sempre sob anonimato e confidencialidade.

Segundo a responsável, a Central de Cervejas e Bebidas tem vindo a crescer num conjunto de dimensões de clima organizacional, «o que é demonstrativo do investimento nestas temáticas e da perceção que as pessoas têm de que são uma prioridade para a empresa»

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