Investir em planos de formação-ação lifelong learning em IA generativa para os nossos trabalhadores é empoderá-los na inovação, na produtividade, na criatividade, na globalização de serviços; é investir nas nossas empresas.
Texto: Margarida Segard Imagem: Freepik/ creativeart
Estima-se hoje que, em cada dia, sejam criadas mais de 1.000 aplicações de inteligência artificial (IA), e a maioria delas tem uma versão gratuita, outras têm apenas versões ‘premium’.
Sabemos que a IA não é uma ameaça aos empregos (está até a criar muitos mais), mas é certamente uma vantagem de empregabilidade num trabalhador que a domina, que a aplica, por forma a auxiliá-lo ou assisti-lo nas suas atividades diárias, dando-lhe mais tempo para «atividades que requerem inteligência humana» e mais produtividade e inovação.
E nós, líderes e responsáveis por projetos, quantas aplicações conhecemos, já experimentámos ou usamos diariamente? Quantas destas aplicações já sugerimos à nossa empresa ou às nossas equipas, para que fossem implementadas nas plataformas de vendas, nos processo de design de programas de formação e de conteúdos de formação, de propostas para clientes, de planos estratégicos, de elaboração de relatórios com dados complexos, de planos de inovação de produto ou de go to market, ou até para apoiar o marketing e a comunicação ou agilizar as apresentações a clientes ou internas, ou fazer recrutamento ou skills mapping?
Não me refiro, é claro, às aplicações de IA do nosso quotidiano, que nos empoderaram, e facilitam a vida, agilizam a nossa cidadania, que nos permitem ter mais tempo para nos dedicarmos a outras atividades mais humanas, sermos por isso mais produtivos – como Siri, Alexa, Google Assistant, Netflix, Amazon, Spotify, etc.
Refiro-me às aplicações de IA generativa, capazes de nos empoderar na produtividade, na autonomia, na tomada de decisão, na facilitação de tarefas que implicam muitas horas de trabalho e que podem ser reduzidas a segundos (acrescido do tempo de revisão e validação com a nossa inteligência humana). Refiro-me a aplicações de IA generativa para criar com inovação textos, artigos, relatórios (como os chatbots, ChatGPT, Copilot, Gemini, Perplexity, etc), imagens e vídeos (como DALL-E, Midjourney, In Pixio, Luma AI, etc), música e áudio (Jukebox), art e design (Visme, Freepik Magic Studio, HeyGen) ou apresentações e apoio ao cliente (Gamma, CopyAI, Sintra, Notebook, Infomail).
A IA tem de fazer parte da cultura corporativa das nossas empresas; temos de democratizar ferramentas de IA aos nossos colaboradores para serem empowered na inovação, na produtividade, no client experience. E não podemos ficar apenas nas versões free e «cada um faz como pode».
A IA generativa não é apenas o Copilot ou o ChatGPT free, tem de ser equiparada a qualquer ferramenta básica do office, com contas corporativas e com formação adequada, para potenciar em cada colaborador a exploração e a aplicação prática, e problem solving oriented para cada situação que queremos agilizar.
Investir em planos de formação-ação lifelong learning em IA generativa para os nossos trabalhadores é empoderá-los na inovação, na produtividade, na criatividade, na globalização de serviços; é investir nas nossas empresas. Os gestores de recursos humanos têm essa incumbência, essa responsabilidade: assegurar que a IA é para todas as pessoas na empresa, rumo ao empowering e a maior felicidade de cada pessoa no seu dia-a-dia.
No ISQ Academy temos soluções para democratizar a IA e criar planos de capacitação orientados para áreas emergentes de mudança e transformação. Tem sido um bom caminho que fazemos com os nossos clientes e parceiros. Este é o caminho e não há volta a dar.
Margarida Segard, Directora do ISQ Academy
ISQ Academy
O ISQ Academy presta serviços de consultoria de recursos humanos, técnica e de formação focados na melhoria das competências e na performance dos quadros das empresas e indústrias, na qualificação e na certificação de pessoas, na gestão de sistemas e de talentos e na melhoria de processos e de sistemas integrados de gestão. Desde a década de 1970 que presta serviços de formação respondendo proactivamente às necessidades do mercado, com benchmarking internacional, inovação e visão global e local. A sua estratégia e a sua equipa de peritos e consultores focam-se em criar soluções inovadoras para valorizar pessoas e organizações.