Os recursos (realmente) humanos que alimentam o marketing

Texto: Margarida Correia Imagem: Freepik

Marketeers. Aqueles que são conhecidos por serem criativos e fazerem «coisas giras», «magia» e «bonecos». Aqueles que são confundidos com designers, copywriters e tantos outros perfis deste mundo tão colorido e, ao mesmo tempo, pouco visível no contexto empresarial. Mas quem os motiva? O que os move? Como lutam para combater a ideia de que basta introduzir uma moeda algures numa ranhura para que sejam iluminados com algo que nunca ninguém pensou?

Arrisco-me a dizer que a resposta está no ambiente que os rodeia. As ideias e as contribuições criativas surgem de uma envolvência que só por eles é interpretada. São uma espécie sensível, emocional e que vive numa realidade paralela que, impreterivelmente, tem de ser estimulada para que o resultado seja incrível. Trabalham lado a lado com a área de recursos humanos e de mão dada com os comerciais. Gostam de fazer perguntas, de calçar os sapatos dos outros e de post-its.

Cada momento, cada interação, cada experiência conta para que possam entregar o melhor de si. São problem solvers por natureza, contadores de histórias e analíticos. O que entregam é ape nas o resultado das sensações que lhes dão, daí a importância de um bom ambiente de trabalho, dos desafios que ultrapassam e de um enorme conhecimento do sector em que atuam, para que possam ir para além do óbvio.

Pode parecer cliché, mas são as pessoas que fazem a diferença. São os humanos de cada em presa que a tornam especial e dão os recursos a quem tem a missão de comunicar, fidelizar, posicionar, atrair ou criar. São os humanos de cada empresa que alimentam a vontade do marketeer para fazer diferente e de ir contra a tendência de produzir canetas para mais um evento empresarial porque, juntamente com as lanyards, é um brinde bastante cobiçado.

No sector dos recursos humanos, cabe aos do marketing tornar a empresa mais apetecível para quem procura emprego, não esquecendo quem procura talentos. Pensar em sinónimos da palavra «pessoas» e estar atentos a temas de diversidade e inclusão, porque pode ser esse o caminho que diferencia uma empresa da outra. Cabe a este departamento pensar no tom, e em cores e journeys bem como nas campanhas de redes sociais, e em muitos casos escrever sobre tendências de recrutamento para o ano seguinte. São também eles que tratam do mítico jantar de Natal, de teambuildings e todos os eventos que dão a conhecer a essência da empresa.

No fundo, num mundo onde todos são líderes, quem tem um marketeer rodeado das pessoas certas, é rei.



Margarida Correia
, Marketing & Communication Team Leader no Grupo Eurofirms


Grupo Eurofirms

O Grupo Eurofirms surgiu em 1991, tornando-se na primeira multinacional espanhola de gestão de talento. Tem como missão ajudar as pessoas a encontrar emprego e as empresas a encontrar talento, colocando em prática um simples detalhe que os seus responsáveis acreditam mudar tudo: «People first».

Na Eurofirms, as pessoas e o seu bem-estar são o centro da cultura, a prioridade. Com base num modelo de liderança por valores, procura-se o match cultural perfeito entre candidatos e empresas.

Com presença internacional e uma rede de mais de 150 delegações em Espanha, Portugal, Itália, França, Chile, Brasil e Perú, o Grupo Eurofirms abrange a maioria dos sectores. Através da sua fundação, promove a incorporação de pessoas com deficiência, com o intuito de criar uma sociedade mais justa e equitativa, onde as competências são mais valorizadas do que qualquer limitação.

Eurofirms, Claire Joster e Eurofirms Foundation são as marcas que fazem parte do Grupo Eurofirms. Através delas disponibiliza serviços de trabalho temporário, recrutamento e seleção especializados, consultoria e headhunting, externalização e incorporação de pessoas com deficiência.

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