Uma sucessão bem planeada aumenta a confiança dos stakeholders, melhora a retenção de talentos e promove uma cultura organizacional mais forte, capaz de enfrentar desafios complexos.
Texto: Nuno Moreira Imagem: Freepik
Num mundo empresarial em rápida transformação, a capacidade de garantir a continuidade da liderança tornou-se essencial para a sobrevivência e o sucesso das organizações no longo prazo. Os planos de sucessão são o alicerce da continuidade, assegurando que as empresas tenham os líderes preparados para enfrentar desafios futuros e manter a orientação de crescimento e inovação.
Historicamente, os planos de sucessão eram tratados como um processo reativo, utilizados apenas em situações de emergência. Contudo, estes têm vindo a tornar-se projetos integrados na gestão estratégica de recursos humanos.
Eles vão muito além da simples substituição de executivos em «funções-críticas». São elementos-chave para construir a sustentabilidade das empresas, reduzindo riscos e fortalecendo a cultura organizacional. Trata-se então de um processo estratégico que visa identificar e desenvolver o talento capaz de liderar a empresa a médio e longo prazo. É sobretudo essencial para construir uma resiliência organizacional e mitigar os riscos de disrupção que ocorrem quando uma liderança sai abruptamente. Com efeito, uma sucessão bem planeada aumenta a confiança dos stakeholders, melhora a retenção de talentos e promove uma cultura organizacional mais forte, capaz de enfrentar desafios complexos
Os benefícios incluem também a redução de custos com recrutamento e onboarding. Para isso, é fulcral identificar talentos internos e externos. Este processo inclui avaliações e assessments que medem não só as competências técnicas, mas também as competências comportamentais (por exemplo, liderança, comunicação), o potencial de evolução, a motivação, a capacidade de adaptação e o alinhamento com os valores da empresa. A partir dessa análise, são construídos planos de desenvolvimento individualizados que ajudam os potenciais sucessores a desenvolver as suas competências e a prepararem-se para assumir novas responsabilidades.
Além de que um plano de sucessão que valoriza os colaboradores internos promove uma cultura de reconhecimento e meritocracia, incentivando o envolvimento e a retenção de talentos. Quando os colaboradores veem que têm oportunidades reais de crescimento, sentem-se motivados e comprometidos com o sucesso da empresa.
Sendo assim, uma transição de liderança planeada e bem estruturada garante que a empresa mantenha a sua estabilidade e a capacidade de operação mesmo em momentos de mudanças. Isso é especialmente relevante em tempos de crise ou em transformação.
Apesar deste conjunto de benefícios, muitas organizações enfrentam dificuldades na implementação de planos de sucessão.
A transição de liderança pode gerar incertezas e resistência, tanto entre os executivos atuais quanto entre os colaboradores envolvidos. Promover uma comunicação clara e transparente ajuda a minimizar essas resistências e a preparar a equipa para a mudança. Uma visão de longo prazo para o desenvolvimento de sucessores garante que o processo não seja interrompido. Um dos momentos-chave deste processo integrado é identificar corretamente os profissionais com maior potencial. O que nem sempre é fácil. Na Stanton Chase, estamos prontos para apoiar as empresas com uma gestão de sucessão que fortaleça a continuidade, a cultura e o sucesso da organização.
«We are Your Leadership Partner.»
Nuno Moreira, Managing Director da Stanton Chase Portugal
Stanton Chase Portugal
A Stanton Chase está classificada entre as 10 maiores multinacionais de executive search. Com mais de 34 anos de existência e com mais de 74 escritórios em 47 países, possui especialização comprovada a nível global em diversos sectores de atividade, atuando com equipas internacionais, preferencialmente, em nove áreas de especialização (expertises). Em Portugal há 14 anos, é uma das empresas top cinco do mercado de executive search.