Outsourcing

Uma resposta para os desafios na gestão da formação

Texto: Catarina Alves Imagem: Freepik

Neste contexto, as equipas que gerem a formação nas organizações enfrentam o grande desafio de desenvolver programas formativos que produzam efetivo impacto nos colaboradores, nas equipas e nos resultados da organização. Devem ser capazes de escolher os conteúdos mais relevantes, a estruturação mais adequada, as melhores formas de os entregar e, no final, medir o impacto da formação.

Contudo, o foco nos conteúdos e nas estratégias formativas é muitas vezes desviado para as questões operacionais. Quem trabalha na área da formação sabe que os processos operacionais e administrativos consomem muito tempo (talvez a maior parte). Acresce que existe no nosso país uma diversidade de operadores que orientam e regulam atividades relacionadas com a formação profissional, aos quais os profissionais da formação devem estar atentos. Por exemplo, a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), que tem como missão contribuir para a melhoria dos níveis de qualificação dos portugueses, a Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), que é responsável pelo SIGO, a Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), que regula a certificação de entidades formadoras, ou o Gabinete de Estratégia e Planeamento, responsável por gerir a plataforma onde as empresas submetem o Relatório Único.

Para além das soft skills essenciais para quem trabalha na área da gestão de pessoas, um especialista em formação deve, mais do que nunca, demonstrar um conjunto diversificado e atualizado de conhecimentos técnicos relacionados com pedagogia, tecnologia, legislação e análise de dados.

Perante estes desafios, o outsourcing dos serviços de gestão da formação surge como uma solução estratégica. A rápida integração de profissionais experientes e com processos estruturados permite às organizações serem mais eficientes e eficazes na realização destas atividades. Propicia, também, incorporar as melhores práticas, novas perspetivas e abordagens. Por outro lado, o recurso a um parceiro especializado resulta num acesso mais facilitado aos operadores do sector da formação, que inclui formadores e entidades formadoras.

A externalização das atividades de gestão da formação pode ser feita para todo o processo formativo ou parte dele, nomeadamente para as atividades mais operacionais e administrativas que consomem tempo e desviam o foco das atividades estratégicas. Caberá a cada organização perceber em que fases do processo (senão todas) ganhará com o recurso a uma equipa especializada. Qualquer que seja a abordagem escolhida, as equipas internas concentrar-se-ão em questões estratégicas, como a identificação das competências chave a desenvolver, a análise dos indicadores chave e a definição de estratégias para aumentar o impacto da formação nos resultados da organização.

O objetivo é desenvolver um processo mais estruturado, otimizado e eficaz, focado na melhoria da experiência formativa e nos respetivos resultados. Este deve estar alinhado com a visão da organização, ao permitir que a formação exerça o papel de verdadeiro motor de desenvolvimento, crescimento e inovação organizativa.



Catarina Alves
, Head of Learning Services da Cegoc  


Cegoc

Desde 1962, a Cegoc é pioneira no desenvolvimento de pessoas e equipas em Portugal, criando soluções que impulsionam o desenvolvimento de talentos e a transformação organizacional. Como parte do Grupo Cegos – líder internacional em Learning & Development, presente em cinco continentes e com quase um século de experiência, a Cegoc posiciona-se como um parceiro estratégico. Oferece soluções integradas nas áreas de Formação, Consultoria de Recursos Humanos e Gestão da Formação, que são globalmente reconhecidas e adaptadas às necessidades específicas de cada cliente. A abordagem inovadora assegura a eficaz transferência da aprendizagem para o local de trabalho, potenciando a performance e o sucesso sustentável das organizações.

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