Cabo Verde é um dos três países-piloto apontados pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) para um projeto cujo objetivo é identificar investimentos para enfrentar as alterações climáticas na áfrica subsariana. Seychelles e Maurícias são os restantes países do projeto.
Com esta iniciativa, o BEI pretende transformar prioridades nacionais em projetos financiáveis, segundo partilhou a delegação da União Europeia (UE) em Cabo Verde. A UE tem no projeto o foco em energias renováveis para dessalinização, dado o histórico de muito pouca chuva no arquipélago, e também na melhoria de infraestruturas e comunicações digitais.
Todo o trabalho envolve o BEI, a UE e alguns estados-membros, nomeadamente Luxemburgo, Portugal e Espanha). Aposta-se em promover o programa «Global Gateway», de forma a responder de forma estruturada e sustentável às alterações climáticas em Cabo Verde.
De assinalar que no início deste ano o Banco Mundial divulgou um estudo cujos resultados alertam para a urgência em Cabo Verde de medidas para enfrentar as alterações climáticas, de forma a manter o Produto Interno Bruto (PIB) em crescimento, impedindo mesmo a sua retração.