Cegoc divulga white paper sobre IA

Tendo presente que a inteligência artificial (IA) está a revolucionar as práticas quotidianas e profissionais, o Grupo Cegos, representado pela Cegoc em Portugal e com posição destacada a nível internacional em Learning & Development (L&D) e parceiro de referência nem formação para as organizações, publicou o seu novo white paper, intitulado «Dominar a IA: formação para uma utilização ética e eficaz nas empresas».

O documento, que conta com o contributo de vários especialistas do Grupo Cegos, é um recurso estratégico para os decisores de recursos humanos e de L&D, mas também para diretores de organizações, que devem apoiar os seus colaboradores na adoção eficaz e responsável da IA.

Formação em IA: o desafio estratégico para as empresas combinarem performance e ética

Em janeiro de 2024, 90% dos líderes adotaram uma posição de expectativa ou apenas experimentaram a IA em pequena escala (estudo BCG). Mas de acordo com os dados emanados pelo estudo internacional Cegos «Transformations Skills and Learning 2024», 58% das empresas inquiridas colocaram a IA e os dados no topo das competências a desenvolver nos colaboradores. Num momento em que a adoção da IA está a crescer rapidamente, mas apenas parcialmente nas organizações, o Grupo Cegos destaca os passos essenciais para estruturar um desenvolvimento de competências que seja eficaz e responsável em matéria de IA.

Este guia oferece respostas concretas aos desafios organizacionais. Deixamos a seguir quatro tópico.

Desenvolver uma cultura de IA nas organizações: um primeiro passo essencial para sensibilizar todos os colaboradores e construir uma abordagem progressiva

Esta abordagem assenta, em grande medida, na modelação de um «AI Profiler» concebido pelos peritos do Grupo Cegos. Com base em critérios e exemplos ou casos concretos, o modelo define quatro perfis que correspondem a outros tantos níveis de maturidade das organizações em termos de IA. Uma vez identificado o perfil da sua organização, este «AI Profiler» serve de bússola para navegar na integração progressiva da IA, apostando no desenvolvimento de competências para otimizar a sua mais-valia.

Promover a integração da IA nas práticas empresariais e profissionais

Embora as expectativas em torno da IA sejam vastas (ganhos de qualidade e produtividade, agilização da tomada de decisões, melhoria da experiência do cliente, contribuição para a inovação, etc), todos estes benefícios dependem da integração estratégica da IA, da implementação de uma gestão de riscos adequada e do apoio dos colaboradores na sua profissão e no seu trabalho diário.

Aprender a dar uma instrução (prompt) para fins profissionais é uma chave fundamental para o sucesso. A ética, a segurança e a confidencialidade são também salvaguardas essenciais a partilhar na formação operacional ancorada na vida profissional quotidiana.

Fortalecer as competências interpessoais e humanas para uma utilização eficaz da IA Generativa

Para garantir e maximizar o uso da IA Generativa nas organizações, o Grupo Cegos recomenda uma abordagem baseada em competências ligadas a três ângulos complementares:

– desenvolvimento de competências cognitivas, como o pensamento crítico ou a gestão de preconceitos;

– reforço das competências socioemocionais, que nos diferenciam da IA;

– promoção da «mentalidade de crescimento», que permite que todos aprendam e transformem esse conhecimento em ação.

Garantir uma utilização responsável e sustentável da IA, integrando as dimensões ética e ecológica nas estratégias de aprendizagem e adoção

Entre os numerosos desafios éticos ligados ao uso da IA, um dos principais prende-se com a necessidade de conciliá-la com os imperativos ecológicos. A GenAI esconde um paradoxo, pois é simultaneamente fonte de grandes progressos (previsões climáticas, otimização das redes de infraestruturas, etc) e intensa consumidora de energia, no epicentro dos cada vez mais numerosos e potentes data centers. Se a conceção ecológica e a sobriedade são obviamente fundamentais em termos de IA, a formação é também uma poderosa alavanca para promover uma utilização responsável.

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Benoît Félix, chief executive officer (CEO) do Grupo Cegos, comenta: «A aceleração da IA Generativa está a transformar profundamente as organizações e coloca desafios tecnológicos, éticos, sociais e humanos. Na Cegos, sempre apoiámos os nossos clientes na adotação de inovações e avanços tecnológicos, conciliando ética e desempenho. As nossas equipas e este white paper estão aqui para ajudar as empresas a encontrar o equilíbrio entre o desempenho e a ética na era da IA, considerando os seus desafios específicos e o seu grau de maturidade nesta área. Uma coisa é certa: mais uma vez, o desenvolvimento de competências é uma alavanca poderosa que deve ser rapidamente ativada para apoiar esta profunda transformação.»

Mais informações sobre o white paper aqui.

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