Sérgio Cardoso, do Doutor Finanças

«Trazer Robin Sharma é uma forma de contribuir para o desenvolvimento das pessoas.»

Texto: Redação «human» Foto: DR

O que esteve na base da decisão de trazerem Robin Sharma a Lisboa?

O Doutor Finanças tem defendido a conquista de bem-estar geral. Atuamos de forma mais direta no bem-estar financeiro das pessoas, mas acreditamos que a chave para uma sociedade mais equilibrada é quando conseguimos um bem-estar geral, que tenha preocupações com o triângulo «carteira, mente e corpo».

Dito isto, as soft skills são fundamentais para termos sucesso na vida, para que consigamos encontrar equilíbrio e alcançar o bem-estar. E Robin Sharma é uma referência mundial no desenvolvimento pessoal, tendo uma abordagem prática sobre liderança, proatividade e superação individual.

Neste sentido, considerámos que trazer Robin Sharma a Portugal é uma forma de contribuir para o desenvolvimento das pessoas.

Como olham para os temas habitualmente abordados pelo guru norte-americano, tendo em conta o projeto que o Doutor Finanças tem vindo a desenvolver em Portugal?

Consideramos os temas muito relevantes. Nas universidades adquirimos bases técnicas, mais direcionadas para as funções que vamos desenvolver dentro de um contexto e de uma atividade económica. Falta, muitas vezes, abordar de forma mais inspiradora as questões de liderança e gestão.

Robin Sharma tem a capacidade de mover pessoas, dando-lhes ferramentas que acabam por ser mais da componente psicológica. E este é um dos vértices do triângulo do bem-estar financeiro. Precisamos de ter ferramentas que nos ajudem a crescer e a alcançar o sucesso. Não basta sabermos as questões mais práticas da nossa função, precisamos, muitas vezes, de perceber como potenciar as nossas competências.

Que impacto esperam de uma figura como Robin Sharma junto das nossas lideranças, nomeadamente as do tecido empresarial do país?

Robim Sharma é uma referência mundial no desenvolvimento de competências de liderança, fomentando um maior equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional, uma questão que assume, cada vez mais, uma importância vital para a nossa vida.

O seu percurso profissional fala por si. Robin Sharma já trabalhou com vários líderes desde a política à esfera empresarial, passando pelo mundo do espetáculo. Falamos de nomes como Bill Clinton (ex-presidente dos Estados Unidos), Richard Branson (fundador do Virgin Group), Jon Bon Jovi (músico) ou membros da família real britânica.    

A nossa expectativa é que este evento possa ser o palco perfeito para uma partilha de conhecimento com quem queira munir-se de novas ferramentas para crescer. À medida que vamos evoluindo na carreira, a preocupação será cada vez mais gerir pessoas e não processos. Estas competências são chave.

Destacam nos tópicos a abordar por Robin Sharma, em março a questão da realização do potencial inato. Como valorizam no Doutor Finanças o potencial das pessoas para o sucesso do vosso projeto?

O Doutor Finanças é hoje a empresa que é porque acreditamos e apostamos no potencial de todos os nossos elementos. Há 10 anos éramos cinco pessoas, hoje somos mais de 250 doutores (só na equipa interna). E este crescimento apenas foi e é possível devido a toda a equipa.

As pessoas têm conseguido progredir na carreira dentro do Doutor Finanças. Várias pessoas que hoje assumem papéis de gestores e diretores desempenharam outros papéis dentro da organização. Foi o crescimento da empresa e o seu próprio crescimento que proporcionou este contexto.

Nada se faz sozinho. Por isso, o Doutor Finanças tem implementado medidas e formação para poder ajudar as suas pessoas a crescerem e a tirarem partido do seu potencial. E esta é uma questão em constante evolução. Enquanto empresa, acompanhamos e ajudamos a que cada pessoa tenha espaço para evoluir.

Como têm vindo a preparar o evento, sobretudo no sentido de envolverem o meio empresarial e as suas lideranças?

Esta iniciativa é uma parceria com a Crumbs Events, promotora de eventos. Ambas as empresas têm equipas que estão dedicadas a este projeto, com o objetivo de tornar a experiência o mais enriquecedora possível para quem for assistir.

Temos mostrado o impacto que Robin Sharma pode ter nas organizações, um trabalho que temos desenvolvido também junto dos nossos parceiros. E tem sido bastante fácil. As pessoas ou já conhecem Robin Sharma ou percebem rapidamente o potencial deste evento.

E fora do meio empresarial, pensando no público em geral, quais são as vossas expectativas?

As nossas expectativas são de que possamos contribuir para que as pessoas possam desenvolver as suas soft skills, que encontrem ferramentas para um maior equilíbrio entre os seus diferentes eus (profissional e pessoal) e que possam perceber como podem evoluir e potenciar as suas capacidades.

Que balanço faz do impacto do Doutor Finanças nos anos mais recentes na sociedade portuguesa?

Sou suspeito, mas o trabalho que temos desenvolvido de apoio às pessoas fala por si. Começámos por ajudar na renegociação das suas dívidas, evoluímos e inovámos, para hoje sermos uma organização que ajuda as pessoas a encontrarem as melhores soluções financeiras para a sua vida. E fazemo-lo em várias dimensões: desde a partilha gratuita de conteúdos e ferramentas através do nosso portal, passando pela formação que damos em escolas, universidades, instituições e empresas, e pela negociação de melhores condições de crédito e seguros.

Passámos de uma empresa de cinco pessoas para uma organização com mais de 500 pessoas, que inclui mais de 250 colaboradores e mais de 250 doutores que vestem a bata através da rede de franchising. Ajudamos milhares de pessoas todos os anos a encontrarem soluções que lhes proporcionam melhor bem-estar. Olhando para estes números, o impacto é grande. Mas ainda há muito por fazer.

Em termos pessoais, o que é que mais o impacta no Doutor Finanças?

O que mais me impacta é o facto de todos os dias acordar sem aquela sensação pesada de ir trabalhar. Não sinto que venho trabalhar, sinto que venho cumprir uma missão. Uma missão que está na génese do Doutor Finanças: contribuir para uma sociedade mais equilibrada e para o seu bem-estar.

Como se integra na empresa o projeto da vossa academia?

A academia foi um projeto que surgiu com naturalidade. Uma empresa que trabalha tanto a literacia financeira e que sempre teve no seu ADN a componente de partilha de conhecimento, era natural que se dedicasse de uma forma mais profunda à formação. O papel da Academia Doutor Finanças é levar conhecimento a mais pessoas, em diferentes contextos e com conhecimentos muito distintos. O nosso trabalho é descomplicar conceitos e termos, que as pessoas encaram como coisas muito complexas porque nunca ninguém lhes explicou o que são ou como funcionam, e levar as pessoas a perceberem quais as alternativas que têm ao seu dispor. Desta forma, conseguimos ajudar as pessoas a melhorarem as suas vidas. O Estudo do Bem-Estar Financeiro, que desenvolvemos este ano em parceria com a Laicos, deixa claro o impacto que as finanças têm no bem-estar geral. As questões financeiras têm impacto em áreas tão diversas como a saúde ou a produtividade. São mesmo fundamentais. E é aqui que entra a academia: levar conhecimento às pessoas para que possam melhorar as suas finanças e ter melhores resultados em todas as vertentes da sua vida.

»» Sérgio Cardoso é chief education officer do Doutor Finanças, uma empresa que trabalha em finanças pessoais e familiares, constituída por especialistas que ajudam pessoas a tomar as melhores decisões para conquistarem uma vida financeira sustentável. O portal do Doutor Finanças partilha artigos, ferramentas e dicas de finanças pessoais que contribuem para o crescimento da literacia financeira dos portugueses, assim como serviços gratuitos de apoio financeiro. No mercado desde 2014, o Doutor Finanças conta uma equipa de 250 colaboradores aos quais se juntam cerca de 250 doutores na rede de ‘franchising’. Já ajudou várias dezenas de milhar de pessoas a equilibrar as suas finanças e a sair de situações de sobre-endividamento.

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